A mente humana sofre mudanças dependendo do estado em que se encontre o
possuidor dela. Quando o humano está bem consigo mesmo, dificilmente ele
procurará uma religião onde possa encontrar a Deus. Ele dança, ele
trabalha , lê um livro, se diverte com bobagens do cotidiano, assiste
filmes, pratica esportes, enfim, uma infinidade de ocupações ele
encontra, menos a religião .
Quando está melancólico e abatido (e não for um existencialista), tudo o que para fazer é meditar sobre os terrores do mundo sobrenatural, e mergulhar mais fundo ainda no sofrimento. Pode realmente acontecer que, após ter se entregue profundamente as opiniões religiosas no seu pensamento e imaginação, ocorra uma melhora da saúde ou das circunstâncias, que restaure o seu bom humor, deixando-o animado para o futuro, antes incerto, agora, com a religião, certo.
Ele deverá então, se for honesto, admitir que se a religião tem uma base de construção, esta é o terror que aflige o homem, e ele tem apenas pequenos intervalos de tranquilidade, pois a religião necessita da dor para que mais e mais adeptos a recebam.
Este é um pensamento moderno, arrojado, existencial, o que difere de muitos pensamentos nesta confraria. É muito legal estudarmos a passado da religião, mas e quanto ao presente? O que dizer do agora? Foi tudo muito bonito o que Jesus fez, mas também Sócrates o fez, e nem por isso consideramos hoje todos os seus pensamentos certos, pelo contrário, podemos até encontrar afirmações que o deixaria envergonhado hoje. Ora, ele também dizia que ouvia uma voz que era maior que ele. Também incomodava os cidadãos de sua cidade, assim como Jesus. Também teve um julgamento injusto, e assim como Jesus, também preferiu a morte a negar seus ideais.
Jesus é um mito, Sócrates é um mito menor, o como todo mito, cada vez que se fala dele, mais glamour colocamos em sua história. Mas estão no passado, e quando o presente lhes afronta, ficam deslocados. A ética que não conseguimos praticar não é divina, pelo contrário, é bem humana, assim como totalmente humano foi Jesus.
Quando está melancólico e abatido (e não for um existencialista), tudo o que para fazer é meditar sobre os terrores do mundo sobrenatural, e mergulhar mais fundo ainda no sofrimento. Pode realmente acontecer que, após ter se entregue profundamente as opiniões religiosas no seu pensamento e imaginação, ocorra uma melhora da saúde ou das circunstâncias, que restaure o seu bom humor, deixando-o animado para o futuro, antes incerto, agora, com a religião, certo.
Ele deverá então, se for honesto, admitir que se a religião tem uma base de construção, esta é o terror que aflige o homem, e ele tem apenas pequenos intervalos de tranquilidade, pois a religião necessita da dor para que mais e mais adeptos a recebam.
Este é um pensamento moderno, arrojado, existencial, o que difere de muitos pensamentos nesta confraria. É muito legal estudarmos a passado da religião, mas e quanto ao presente? O que dizer do agora? Foi tudo muito bonito o que Jesus fez, mas também Sócrates o fez, e nem por isso consideramos hoje todos os seus pensamentos certos, pelo contrário, podemos até encontrar afirmações que o deixaria envergonhado hoje. Ora, ele também dizia que ouvia uma voz que era maior que ele. Também incomodava os cidadãos de sua cidade, assim como Jesus. Também teve um julgamento injusto, e assim como Jesus, também preferiu a morte a negar seus ideais.
Jesus é um mito, Sócrates é um mito menor, o como todo mito, cada vez que se fala dele, mais glamour colocamos em sua história. Mas estão no passado, e quando o presente lhes afronta, ficam deslocados. A ética que não conseguimos praticar não é divina, pelo contrário, é bem humana, assim como totalmente humano foi Jesus.
O Provocador
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